Categoria: Manuel Bandeira

Desencanto

Eu faço versos como quem chora De desalento… de desencanto… Fecha o meu livro, se por agora Não...

Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma. A alma é que estraga o amor. Só em Deus...

Uma mulher queixava-se do silêncio do amante: – Já não gostas de mim, pois não encontras...

Ser como o rio que deflui Silencioso dentro da noite. Não temer as trevas da noite. Se há estrelas...

Vi uma estrela tão alta, Vi uma estrela tão fria! Vi uma estrela luzindo Na minha vida vazia. Era...

Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos. A vida inteira que podia ter sido e que não foi....

Assim eu quereria meu último poema Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos...

Estou farto do lirismo comedido Do lirismo bem comportado Do lirismo funcionário público com livro...

Vou-me Embora pra Pasárgada Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que...