Torci os dedos sob a manta escura…
“Por que tão pálida?” ele indaga.
– Porque eu o fiz beber tanta amargura
Que o deixei bêbado de mágoa

Como esquecer? Ele saiu sem reação,
A boca retorcida, em agonia…
Desci correndo, sem tocar no corrimão,
E o encontrei no portão, quando saía.

“É tudo brincadeira, por favor,
Não parta, eu morro se você se for.
E ele, com um sorriso frio, isento,
Me disse apenas: “Não fique ao relento”