Força meu peito, Deus trino; não é bastante
Que apenas batas, infles, brilhes e o remendes;
Pra erguer-me, me destrua e Tua força empreende
E quebra, sopra, queima; renova-me neste instante.

Qual cidade usurpada de outro governante,
Me esforço em receber-Te, mas, oh!, é em vão;
Seria salvo por teu vice-rei, a razão,
Mas, cativa, se prova infiel ou titubeante.

Inda te amo e seria amado avidamente,
Mas estou prometido pro teu inimigo;
Separa-me, desata ou rompa novamente

Aquele nó; me prenda ou leva-me contigo,
Pois não serei livre, a não ser escravizado,
Nem casto, se não for por ti violentado.