Eu bordo o labirinto quente das minhas veias.
Repito as palavras como mantras, nas voltas que a agulha faz.
Por vezes me furo e não o pano, gosto de levar esse susto.
É a digital de sangue que deixo ali: minhas lágrimas, cervejas, rompantes.
Se me revelo expondo as fraquezas, confusão, raiva.
Não me constranjo.
Há muito cansei de
Desculpar-me.
Sou essa, e aceito não ser querida.
Se me arrependo de algo,
Digo aqui e bordarei:
Foi ter saído de mim,
Para deixar alguns entrarem.