O poeta
com a sua lanterna
mágica está sempre
no começo das coisas.
É como a água, eterna-
mente matutina.

Pouco importa a noite
lhe ponha a pena
do silêncio na asa.
Ele tem a manhã
em tudo quanto faça.
Alem disso o amanhã
nunca deixará de ter pássa-
ros.