Seu eu pudesse cantar a grande história,
Que envolve ardente o teu viver brilhante!…
Filho dos trópicos que _ audaz gigante _
Desceste ao túmulo subindo à Glória!…
Teu túmulo colossal _ nest’hora eu fito _
Altivo, rugidor, sonoro, extenso _
O mar!… O mar!… Oh sim, teu crânio imenso _
Só podia conter-se _ no infinito…
E eu _ sou louco talvez _ mas quando, forte,
Em seu dorso resvala _ ardente _ Norte,
E ele espumante estruge, brada, grita.
E em cada vaga uma canção estoura…
Eu _ creio ser tu’alma que, sonora,
Em seu seio sem fim _ brava _ palpita!…