Eu gosto daquela montanha em sua negra peliça
de florestas de abetos — porque,
na melancolia de uma estranha terra montanhosa,
estou mais perto de casa.

Como deveria eu não conhecer aquele agulheiro de árvores?
e como deveria não perder a cabeça
à mera visão daquele tapete de folhas mortas
exibindo tristeza ao longo de meu caminho?

Quanto mais para o alto, as trilhas retorcidas
de treva e depressão, mais límpidos
crescem os sinais, guardados desde a infância,
de minha planície, ao norte.

Não poderemos, então, na hora da morte
escalando as encostas do paraíso,
encontrar todas as coisas amadas
que, em vida, nos enlevaram?