SOBRE A LITERATURA

– “Há escritores que já conseguem dizer em vinte páginas aquilo para o que às vezes preciso de até duas linhas.”

– “Há duas espécies de escritores. Aqueles que são e aqueles que não são. Nos primeiros, a forma e conteúdo se harmonizam como corpo e alma; nos segundos, a forma e conteúdo se ajustam como a roupa sobre o corpo.”

– “Que a palavra escrita seja corporificação naturalmente necessário de um pensamento, e não um invólucro socialmente aceitável de uma opinião.”

– ” “Escrever bem”, sem personalidade pode bastar para o jornalismo. Na pior das hipóteses, para a ciência. Jamais para a literatura.”

SOBRE O ARTISTA

– “A tristeza e a vergonha deveriam cobrir todas as pausas da verdadeira virilidade. Fora da criação, o artista tem a experimentar apenas a sua insignificância.”

– “A arte deve desagradar. O artista quer agradar, mas não faz nada para agradar. A vaidade do artista se satisfaz na criação. A vaidade da mulher se satisfaz no eco. Ela é criativa como aquela, como a própria criação. Ela vive no aplauso. O artista a quem a vida recusa o aplauso de direito o antecipa.”

– “Os artistas têm o direito de ser honestos e a obrigação ser vaidosos.”

SOBRE A HUMANIDADE

– “Pai, perdoa-lhes, porque sabem o que fazem”

– “As instituições humanas precisam se tornar tão perfeitas a ponto de podermos pensar sem ser perturbados sobre a imperfeição das divinas.”

SOBRE O PENSAMENTO

– “Procura-se o deserto apropriado para uma miragem.”

– “O que posso fazer se as alucinações e as visões vivem, têm nome e endereço?”

– “Ninguém acredita como muitas vezes é difícil traduzir uma ação num pensamento!”

– “Há cabeças ocas rasas e profundas.”

SOBRE A BEBIDA

– “Que são todas as orgias de Baco comparadas à embriaguez daquele que se entrega sem freio à abstinência?”


SOBRE A DEMOCRACIA

– ” “Democrático” significa poder ser escravo de todo o mundo.”

– “A democracia divide os homens em trabalhadores e preguiçosos. Ela não está preparada para aqueles que não têm tempo para trabalhar.”

– “Quando ainda não havia direitos humanos, eles pertenciam ao homem superior. Isso era inumano. Então se produziu a igualdade pela recusa dos direitos humanos ao homem superior.”