Lope de Vega

Poetas

Félix Lope de Vega y Carpio, mais conhecido apenas como Lope de Vega, nasceu no 25 de Novembro de 1562, em Madrid, na Espanha. Além de poeta, é considerado um dos maiores dramaturgos e autor de peças teatrais de todos os tempos, sendo o fundador da comédia espanhola. Prolífico – era conhecido pelo apelido de “Monstro da Natureza” – escreveu mais de de 1.500 peças de teatro, 426 comédias, 42 autos, milhares de posias – entre poemas líricos, épicos e burlescos -, além de cartas, romances, livros religiosos e históricos.

Logo após apresentar sua primeira obra de sucesso, o romance “La Arcadia” (1598), Vega virou rreferência literária na Espanha. Porém, com a morte de sua então esposa, Juana e, depois, com o falecimento de um dos seus filhos, sofreu forte crise espiritual que o levou a tornar-se religioso, em 1610. Ordenou-se quatro anos mais tarde, em 1614 e foi nomeado oficial da Inquisição.

Apesar do perfil melancolico, Lope de Vega também ficou famoso pelos vários casamentos, relações extra-conjugais e escandalosos romances, que, ao mesmo tempo que ampliavam a sua inspiração, escandalizava toda a sociedade Madrilhena. Dentre esses casos, notabilizou-se a sua paixão por Marta de Navares, a “Amarílis, que o poeta conheceu em 1616 e tornou-se musa de seus versos. A morte dela, em 1632, aprofundou ainda mais a personalidade depressiva de Vega.

Lope de Vega faleceu no dia 27 de agosto de 1635, em Madrid, Espanha.

Poemas de Lope de Vega:

Vireno, aquele Cordeiro tão Mimado

Vireno, aquele cordeiro tão mimadoe de coleira azul, aquele formosoque com balido rouco e amorosolevava pelos montes a meu gado, aquele, de seu tosão tão encrespado,e alegres olhos e mirar gracioso,por quem eu de ninguém fui invejoso,sendo de mil pastores invejado, já...

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Soneto De Repente

Um soneto, que eu faça quer Violante:nunca me vi na vida em tal espeto.Catorze versos dizem que é o soneto:brinca brincando vão já três adiante. Pensava não achar mais consoantee na metade estou de outro quarteto;mas se me vejo dentro de um tercetonão há nestes...

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Cantar de Ceifa

Tão branca tanto que eu era,quando entrei para ceifeira;deu-me o sol, fiquei morena. Tão branca soía eu serantes de vir a ceifar,mas não quis o sol deixarbranco o fogo em meu poder.No tempo do amanhecerera eu brilhante açucena:deu-me o sol, fiquei morena.

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