Paul Auster

Poetas

Paul Benjamin Auster nasceu a 3 de fevereiro de 1947, em Newark, Nova Jérsei, Estados Unidos. Um dos romancistas mais premiados e conceituados da atualidade, também é poeta, tradutor e roteirista, tendo suas obras reproduzidas para o cinema e publicadas em mais de 40 idiomas. 

Apesar de viver e abordar o bairro do Brooklyn, em Nova Iorque, como cenário principal de seus livros, a influência das obras de Paul Auster vem da literatura francesa. NA década de 1970, o escritor viveu em Paris durante 4 anos, onde passou a ler poetas como André Breton, Paul Éluard e Stéphane Mallarmé,  tendo traduzido esses autores para a língua inglesa.

As temáticas das obras de Paul Auster abordam sempre personagens com almas solitárias, histórias fortes e prosa limpa. O confronto existencialista entre o indivíduo e o seu próprio vazio, memórias e invenções de vida, ultrapassam a natureza do realismo, apresentando fantasia e ficção, mesmo no cotidiano.

Em Brooklyn, desde 2006, o presidente do distrito declarou o dia 27 de fevereiro como o “Paul Auster Day”, em homenagem ao poeta novaiorquino.

 

Poemas de Paul Auster:

Fragmento de Frio

Porque ficamos cegosno dia que se esvai conosco,e porque vimos nossa respiraçãonublaro espelho de ar,o olho de ar vai se abrirpara nada mais que a palavraa que renunciamos: o invernoterá sido lugarde madureza. Nós que viramos os mortosde uma vida que não a nossa.

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Tu que Permaneces

Tu que permaneces. E tu que não estás aqui. Mais boreal palavra, espargida nas brancas horas do mundo sem imagens – como única palavra

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Branco

Para um afogado:esta folha, como sefeita ao marem garrafa. Para queainda enquanto o céu embarcano ver-a-terra, um ecoda terrapossa singrar para ele,cheio de lembrança da chuva,e o som da chuvacaindo na água. Para quepossa aprender,malgrado a vagaque ora naufraga do...

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Autobiografia do Olho

Coisas invisíveis, enraizadas no frio,e crescendo para esta luzque someem cada coisaque ilumina. Nada termina. A horaretorna ao começoda hora em que respiramos: como senada houvesse. como se eu pudesse vernadaque não seja o que é. No limite do verãoe seu calor: céu...

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