Paul Valéry

Poetas

Ambroise-Paul-Toussaint-Jules Valéry, ou simplesmente Paul Valéry, nasceu no dia 30 de outubro de 1871, em Séte, na França. Filósofo, escritor e poeta, é um dos mais importantes nomes da escola simbolista, influenciada por Stéphane Mallarmé e que consequentemente inspirou outro filósofo francês, Jean-Paul Sartre.

Com uma educação católica romana tradicional, Valéry estudou direito na Universidade de Montpellier. Em 1889 passou a conviver com Stéphane Mallarmé, que o apresentou ao círculo literário de Paris. Nesse mesmo ano apresentou os seus primeiros versos, fortemente influenciados pela estética da literatura simbolista dominante na época.

Em 1893 instalou-se em Paris, onde trabalhou como redator no Ministério de Guerra. O reconhecimento de seu trabalho veio a partir de 1917, quando publicou o poema “A jovem Parca”. Depois da Primeira Guerra Mundial dedicou-se inteiramente à literatura e foi aceito pela Academia Francesa em 1925.

As obras de Valéry podem ser divididas em três fases: a primeira, entre 1890 e 1892, caracteriza-se pela sua vasta produção poética; a segunda, de 1892 até 1917, por causa de um amor não correspondido, por Madame Rovira, vive um “período de crise” em que não há produção substancial; a terceira, a partir de 1917, atenta-se ao caráter reflexivo e filosófico em seus escritos, tratando diversos temas como matemática, arquitetura, música, literatura, artes plásticas e até dança.

Paul Valéry faleceu no dia 20 de julho de 1945, em Paris, França.

Poemas de Paul Valéry:

Sob o Sol

Sob o sol em meu leito após a água -Sob o sol e sob o reflexo enorme do sol sobre o mar,Sob a janela,Sob os reflexos e os reflexos dos reflexosDo sol e dos sóis sobre o marNos vidros,Após o banho, o café, as ideias,Nu sob o sol em meu leito todo iluminadoNu - só -...

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A Adormecida

Que segredo incandesces no peito, minha amiga,Alma por doce máscara aspirando a flor?De que alimentos vãos teu cândido calor Gera essa irradiação: mulher adormecida? Sopro, sonhos, silêncio, invencível quebranto,Tu triunfas, ó paz mais potente que um pranto,Quando de...

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Morte Falsa

Humilde, terno, numa tumba encantadora, No monumento insensível, Tanto de sombras, de abandonos, e de amores desperdiçados, Que já se fazem em sua graça cansada, Eu morro, eu morro em você, me caio e eu caio, Mas dificilmente fico abatido embaixo do sepulcro, Do qual...

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