Nicolas Behr

Poetas

Nikolaus von Behr, mais conhecido como Nicolas Behr, nasceu no dia 5 de agosto de 1958, em Cuiabá, Mato Grosso. Poeta ligado à Geração Mimeógrafa da década de 70 e 80, é umas das principais vozes da Poesia Marginal brasileira, ao lado de nomes como Ricardo Chacal e Chico Alvim. Brasiliense de coração, também tem um papel importante na difusão cultural da região centro-oeste.

Filho de fazendeiros alemães, Nicolas Behr estudou o primário com padres jesuítas, em Diamantino (MT). Mudou-se para Brasília em 1974, onde conheceu circuitos literários. Em 1977, lançou “Iogurte com farinha” — seu primeiro feito em mimeógrafo, com 8 mil cópias vendidas de mão em mão pelas ruas da Capital Federal. Em agosto de 1978, após ter escrito “Grande circular, Caroço de goiaba e Chá com porrada”, foi preso e processado pelo DOPS por “porte de material pornográfico”, sendo julgado e absolvido no ano seguinte.

Absolvido, porém impedido, por ordem judicial, de publicar qualquer obra durante um ano escreveu, como forma de protesto, poemas em telhas frescas, depois queimadas, série esta denominada “O que me der na telha”.

Biólogo, Behr passou a dedicar-se também com a produção de espécies nativas do cerrado. Em 1982 ajudou a fundar o MOVE – Movimento Ecológico de Brasília, a primeira ONG ambientalista da Capital Federal. Em 1986, juntou-se à FUNATURA – Fundação Pró-Natureza, onde ficou até 1990.

Após diversas publicações durante a década de 90 e início do ano 2000, em 2008 seu livro “Laranja Seleta – poesia escolhida – 1977 – 2007 “ foi finalista do Prêmio Portugal Telecom de Literatura. Em 2015, o Instituto de Letras da Universidade de Brasília instituiu o “Prêmio Nicolas Behr de Literatura”.

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