Percy Shelley

Poetas

Percy Bysshe Shelley nasceu no dia 4 de agosto de 1792, em Horsham, na Inglaterra. Um dos principais poetas do romantismo inglês, ao lado de nomes como John Keats e Lord Byron, ganhou ainda mais fama e repercussão por ter sido marido da escritora Mary Shelley.

Desde a infância, Percy Shelley já demonstrava uma personalidade inquieta e questionadora. Era chamado pelos colegas da Eton College de “Shelley, o Louco” e “Shelley, o Ateu”. Influenciado pela “escola do terror”, principalmente pelo poeta William Wordsworth, seus primeiros poemas apresentavam uma visão ateísta e desaprovações do mundo, principalmente em relação às guerras e violências da humanidade.

A vida pouco convencional e forte rebeldia tornaram Percy Shelley um ídolo para as suas gerações mais próximas. Sua obra ganhou importância e passou a ser fonte de inspiração para poetas das eras vitorina e pré-rafaelita, tais como Robert Browning, Alfred Lord Tennyson, Henry David Thoreau, William Butler Yeats, e Edna St. Vincent Millay.

Sabe-se também que a resistência passiva de Mohandas Karamchand Gandhi também foi inspirada por poemas de Shelley. Inclusive, Gandhi frequentemente citava o poema “Masque of Anarchy”, considerado a primeira declaração moderna contra a violência e a favor da liberdade, escrito por Shelley em 1818, mas publicado apenas em 1832.

Em uma viagem de barco para a Itália, em 1822, Shelley, no trajeto de Pisa para Livorno, perdeu-se em uma tempestade. Após alguns dias, o seu corpo foi encontrado na praia perto da Via Reggio, tendo no bolso uma edição de Sófocles e o último volume de John Keats.

Percy Shelley morreu no dia 8 de julho de 1822, no Mar Lígure, Golfo de Spezia, na Itália.

Poemas de Percy Shelley:

Filosofia do Amor

Todas as fontes com o rio se fundemE os rios com o oceano;Os ventos, pelos ares, uns aos outros se unemCom fragrante emoção;Nada fica sozinho neste mundo;Tudo, por fado antigo,Entre si se mistura e se confunde:—Porque não eu consigo? Olha! As montanhas beijam o...

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Uma Voz Mais Remota

És um átrio à Mente, apenas,Aonde sobem ânsias terrenas Como insetos numa catacumba, Iluminados por sincelos; Mas abre um mundo o umbral da tumba, De graças que farão singelos Teus feitos, mesmo o mais sobejo, Não mais que um diurnal lampejo, Breve sombra de um...

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Ode ao Céu

CORO DE ESPÍRITOS Cúpula que as nuvens fende!Éden que áurea luz resplende! Infindo, Vasto, Ilimitado, És agora e fostes ontem! Do presente e do passado Do sempiterno Quando e Onde, Câmara, santuário, lar, Fixo domo a perdurar, Dos atos e eras por passar! Sopras vida a...

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