Friedrich Schiller
Johann Christoph Friedrich von Schiller nasceu a 10 de novembro de 1759, em Marbach am Neckar, na Alemanha. Um dos maiores personagens da literatura alemã de todos os tempos é considerado precursor do Romantismo alemão no século XVIII. Cultivou grande amizade com Johann Goethe, com quem trocou diversas cartas que, mais tarde, tornaram-se muito famosas em seu país.
Schiller foi um leitor precoce. Aos cinco anos, iniciou estudos de grego e latim, sob orientação do pastor Ulrich Moser. A paixão pela literatura acompanhou a sua infância, influenciado por clássicos de William Shakeaspere, Kant, Voltaire, Rosseau, além do seu futuro amigo Goethe.
A iniciação de Schiller no cenário literário alemão começa a partir do movimento “Sturm und Drang” (“tempestade e ímpeto”), grupo de escritores que produziam suas obras em reação ao racionalismo do iluminismo. Em 1779 conhece Goethe, então o grande nome do movimento. Porém, apenas 15 anos depois os dois passam a conviver, alimentando a amizade.
No entanto, os 10 anos de diferença entre os dois travam uma relação de amor, ódio e muitas disputas, estimulada por um ciúme de Goethe ao ver o amigo mais novo destacando-se. Apesar disso, juntos eles produziram grandes obras, como o poema Xênias (1796), baseado no livro homônimo de Marcial.
Em relação à produção poética, Schiller apresenta valores iluministas, como o Humanismo, a Razão e um enaltecimento da então emergente classe burguesa. Mais tarde, o poeta também exerceu influência importante na literatura brasileira, principalmente no Romantismo. Gonçalves Dias foi o primeiro grande divulgador da obra de Schiller no Brasil.
Friedrich Schiller faleceu no dia 9 de maio de 1805, em Weimar, na Alemanha.
Poemas de Friedrich Schiller:
Três Palavras de Força
I Há três lições que faço Com a pena de queimadura profunda queimando, Deixando um rastro de luz santa Um peito palpita em toda a parte mortal. II Dez Esperança. Se há nuvens, Se houver decepções e ilusões Decore franzida, sua sombra é vã, Que cada noite é um amanhã....
Imortal Reminiscência
Diga-me amigo, a causa da queima, Saudade, pura imortal em mim: Suspender-me o lábio para sempre, E abismar-me em seu ser, e um ambiente agradável Receber a sua alma imaculada. Em seu tempo, tempo diferente, Nem uma única pessoa foi a nossa existência? É o foco de um...
Ode à Alegria
Ó, amigos, mudemos de tom! Entoemos algo mais prazeroso E mais alegre! Alegria, formosa centelha divina, Filha do Elíseo, Ébrios de fogo entramos Em teu santuário celeste! Tua magia volta a unir O que o costume rigorosamente dividiu. Todos os homens se irmanam Ali...