Henry David Thoreau
Henry David Thoreau nasceu a 12 de julho de 1817, em Concord, nos Estados Unidos. Considerado um dos poetas mais subversivos da história – por vezes citado como um anarquista individualista – foi um ávido porta-voz do abolicionismo e da desobediência cívil, inspirando grandes autores e intelectuais de sua geração, como Liev Tolstói, Mahatma Gandhi e Martin Luther King, além de poetas mais recentes como John Cage.
A personalidade inquieta e questionadora de Thoreau era nítida na maneira em que se apresentava no dia a dia e escrevia seus textos. Realizava leituras públicas atacando as leis contra as fugas de escravos evocando os escritos de Wendell Phillips e defendendo o abolicionista John Brown.
Em relação à produção literária, suas obras apresentam grandes preocupações com a ecologia, sendo considerado um naturalista. Dentre outras vertentes, o poeta evidencia grande sensibilidade através de experiências pessoais, sentidos simbolistas e dados históricos, sempre de maneira muito precisa e detalhista.
Thoreau também traz forte filosofia em seus poemas. Ele era um grande interessado na ideia de sobrevivência em contextos hostis e a decadência natural, ao mesmo tempo em que buscava descobrir as verdadeiras necessidades da vida .
Henry David Thoreau faleceu no dia 6 de maio de 1862, em Concord, nos Estados Unidos.
Poemas de Henry David Thoreau:
O Atraso do Poeta
Em vão, vejo a manhã melhorar,Em vão eu assisto o oeste brilhar,Que olha ociosamente para outros céus,Imaginando a vida de outras maneiras Em meio a tanta riqueza sem limites,Ainda assim, estou sozinho e pobre por dentro,Os pássaros cantaram seu verão,mas a minha...
Todas as Coisas se Encontram em Curso
Todas as coisas se encontram em cursoNo solo terrestre,Os espíritos e os elementosTêm as suas quedas. À noite e o dia, ano após ano,Alto e baixo, perto e longe,Estes são os nossos próprios aspectos,Estes são os nossos próprios arrependimentos. Os deuses da terra,Que...
Fui à Floresta
Fui à floresta porque queria viver deliberadamente, encarar apenas os fatos essenciais da vida, e ver se eu poderia aprender o que ela tinha a ensinar, e não, quando eu vier a morrer, descobrir que nunca vivi. Eu não desejei viver o que não era vida, estar vivendo me...
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